terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Aqui Perante a Mim.

Os mais profundos desejos
Podem ser a razão de viver
Numa escuridão frequentes lampejos
São incapazes de curar
A dor do maior sofrer

As tais palavras que ditei
Adentram na alma com força
Assim eu torturei
O doce amor da bela moça

Tenho minha escolha
Lutar ou desistir
Da árvore cai a folha
Sem ter para onde ir

O infinito azul do mar
Os raios do sol a brilhar
Me trazem recordações
E levam a um mundo de ilusões

O precioso canto das aves
Uma humilde melodia
Sozinho à tarde
Me afogo em lágrimas e melancolia

Oh! Meu Senhor!
Me mostre o que aconteceu
Será eu? A causa daquela dor?
Em um instante senti
Que algo em mim se perdeu

Não possuo a eloquência
Nossa história chegou ao fim
Resta a ingrata consequência
Aqui perante a mim


Samuel Garcia
Piratini, 08/01/2013

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