segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Primeiro Soneto.

É hora de acabar com o cansaço
Estava ocupado enquanto tantos sorriam 
São as páginas de um livro que eu amasso
São as lágrimas enxugadas que ainda jaziam

Talvez eu fui egoísta
Busquei a minha felicidade a todo momento
Mas se o mundo é dos que lutam por seus sonhos
Qual será o objetivo desse soneto?

Uma vida sem arrependimento certamente é plena
Ah! Se todos acreditassem no seu potencial...
E ainda há quem creia que desistir é tão normal...

Coragem é a chave para os nossos sonhos
E todos nós temos, com ela só resta confiar
Afinal todo sonho espera se realizar!


Samuel Garcia
Piratini, 26/11/2012

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Voz da Poesia.

Meu coração é uma casa
Abro portas e janelas
E as mais sinceras inspirações
Nascem com fervor e à luz de velas

É como as folhas que se movem
Ação do vento ousado e ocasional
Se ele soprasse sempre
Levaria do mundo todo o mal

Tu não precisa me perguntar
Faça-se em mim quando achar necessário
Pois quero as palavras certas te dar
E fazer do belo o extraordinário

A inspiração é a tua fonte
Vens da alma e exige liberdade
Sendo assim te quero livre
Tua palavra é paz, amor e igualdade

Estás presente no meu âmago
Minha alma é tua morada
Imensa essa confiança que tu me deposita
Contigo possuo tudo sem exigir nada

Tu me dá a lança e o escudo
Tu me faz guerreiro
Pra ti, sempre estou pronto
Pra ti, sou muito mais do que um mensageiro

Sei que mais inspirações virão
E irei traduzi-las de forma correta
Para que o mundo então saiba
O verdadeiro poder de um poeta


Samuel Garcia
Piratini, 21/11/2012

sábado, 10 de novembro de 2012

O Verão Vem Aí.

Meu suor já demonstra
E eu não consigo acreditar
Eu conheço esse calor
A saudade é o que terei de enfrentar

Agora já faz um ano
Tempo, leva as memórias contigo
Pois eu não suporto mais
Te peço esse favor, meu amigo

Desde então procuro em outras
Encontrar o que não pode ser encontrado
Sim, o que tento é impossível
Aonde quer que eu vá sinto a sombra do passado

Quem dera que o tempo ainda não me abandonasse
Me ajude a convencer meu coração
Saudades e sonhos não são motivos
Para lutar por algo em vão

E o que tu disse aquela vez:
''Não te abandonarei por nada''
Me atormenta todas as noites
Deixaste uma fria escuridão na minha estrada

E o que adianta dizer que te odeio?
E o que adianta dizer que te esqueci?
Seria tolice tentar enganar a mim mesmo
Nunca neguei esse amor desde o dia em que te perdi

Sentimento tão puro e verdadeiro
Ainda lembro do dia em que nasceu
Mas fui tolo e acreditei em ti
Plantei a semente que não floresceu

E nessa época me vem as recordações
Às vezes em que a teu lado sorri
Vou esquecer tudo isso
Porque o verão vem aí...


Samuel Garcia
Piratini, 10/11/2012

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Enquanto o Sol Nascer.

Quando abro meus olhos
Sinto que não está tudo no seu lugar
Tais quais as lembranças esquecidas
Simplesmente não consigo consertar

O vento murmura algo
Mas meus ouvidos se recusam a ouvir
São tantas as portas que se abrem
Por onde devo seguir?

A noite, ah, essa escura noite 
Sempre exige tanto de mim
Procuro a luz da lua
Que tem seu refúgio atrás das nuvens

Tantas escolhas, poucas decisões
Peço a Deus que me mostre o caminho
Ando perdido em multidões
Mas estou sozinho

E tudo parece estar do contra
Não me deixo convencer
Acredito na minha fé
Pois nela está o desejo de vencer

Quando fecho meus olhos
O que quero é descansar
Enquanto o sol nascer
Minha virtude é tentar


Samuel Garcia
Piratini, 07/11/2012