Sopro divino
Guerreiro e destemido
Desde os tempos de menino
Ouço o seu ruído
Pode ser suave, pode ser cruel
Faz presença em cada dia
Até o mais calmo levanta papel
Quando é violento só há agonia
Pode ser frio, pode ser quente
Nos dá prazer ou não
Às vezes é intermitente
E agita o coração
Pode dar alegria, pode dar medo
Da janela fico a escutar
O seu sopro no arvoredo
Agita as folhas sem parar
Sopro divino
Nunca perde o alento
Desde os tempos de menino
Costumo chamá-lo de vento
Samuel Garcia
Piratini, 20/07/2012
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