Pelo peso dessas reflexões
Visão do ideal, amostra do horror
Em cenários de mil emoções
Conserto das minhas falhas
Adepto da destruição em massa
Fria indiferença que a mim entalha
Dimensões de bênçãos e desgraças
O vácuo é o pior dos labirintos
Pois não há qualquer saída
Onde são ineficazes os instintos
E a sanidade de repente é esquecida
Atrás da medição desse poder
Jaz o começo da perda de mim
O que eu era se faz esquecer
E o meio vai sufocando o fim
E quanto a todo o resto
Os cacos da minha consciência
Estão distantes e nem contesto
Impossível buscar uma providência
Um felizardo segundo marca presença
E o infinito se dissolve no ar
Não antes de soprar uma ofensa
Ao meu eu que acaba de despertar
Coordenados e em conjunto
Produtos do corpo e da mente
Gestos, posições e assuntos
Que nos definem plenamente
Samuel Garcia
Piratini, 02/08/2015
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